O hábito de realizar bronzeamento artificial está associado a um risco maior de desenvolver o melanoma, câncer de pele, que pode causar a morte.
Estudo divulgado em março deste ano, no Journal of the National Cancer Institute, sugere que a luz ultravioleta (UV) em camas de bronzeamento pode provocar mutações genéticas que resultam em malignidades na pele.
Foram examinados dados de 114 pacientes com melanoma, que tinham histórico de bronzeamento artificial, e 222 com melanoma que não realizaram o procedimento. Depois de contabilizar vários fatores que podem afetar o risco de melanoma – como sexo, tipo de pele, cor dos olhos, exposição ao sol e histórico familiar – os pesquisadores avaliaram que o melanoma se desenvolveu cerca de uma década antes, quando os pacientes tinham histórico de bronzeamento artificial.
Mutações genéticas ligadas ao melanoma também foram mais comuns entre frequentadores de câmaras de bronzeamento – ocorrendo em 43% dos pacientes deste grupo em comparação com 28% dos casos em pessoas sem histórico de bronzeamento artificial.
“Nenhuma quantidade de bronzeamento artificial é segura”, afirmou Dr. Toni Burbidge, da Faculdade de Medicina da Universidade de Calgary Cumming, principal autor do estudo.
Importante lembrar que a prática utilizando as câmeras de bronzeamento artificial foi proibida no Brasil pela Anvisa, em 2009. Dentre os diversos danos que o procedimento causa à saúde, o principal é o câncer de pele.
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