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O inverno chegou: evite que doenças de pele se agravem nesta época

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O inverno chegou: evite que doenças de pele se agravem nesta época
O inverno chegou: evite que doenças de pele se agravem nesta época

Durante o inverno, o frio mais intenso tende a desencadear uma série de complicações na pele. Isso acontece porque sua oleosidade natural diminui, provocando ressecamentos que se agravam caso não incorporemos na nossa rotina de cuidados produtos e hábitos específicos.

A ocorrência de problemas na derme ao longo do inverno, como irritações, é bastante comum entre os idosos. Segundo a Dra. Flávia Addor, com o passar do tempo, a capacidade de defesa e proteção da pele fica comprometida. “Isso dá margem para que agentes físicos, como o vento e o sol, ou químicos, como sabonetes, passem a irritá-la com mais facilidade”, explica a dermatologista.

Além das irritações, algumas doenças de pele costumam se manifestar mais durante essa estação do ano. A rosácea, a dermatite seborreica e a psoríase são alguns exemplos de dermatoses que podem sofrer influência direta do clima frio, intensificando-se.

A psoríase, por exemplo, é uma doença crônica caracterizada pelo surgimento de placas avermelhadas e descamativas na pele. Porém, a Dra. Flávia ressalta que esta doença já não é mais um problema restrito unicamente à pele. “Ela também pode estar relacionada a problemas articulares e metabólicos que precisam ser investigados pelo médico dermatologista. Cada caso pode requerer variados tratamentos, já que atualmente há uma gama ampla de medicamentos e cuidados com a saúde geral e da pele.”

Também considerada um problema de pele, a rosácea tem origem primariamente vascular e neurológica, também havendo predisposição genética. Os principais sintomas são vermelhidão facial pequenos vasos sanguíneos visíveis, podendo haver caroços vermelhos inchados. Geralmente é desencadeada por alguns fatores que promovem um estímulo vascular exagerado, como sol e calor, estresse e consumo de álcool. “Como há uma predisposição genética, a rosácea tem controle e pode ficar praticamente assintomática se for tratada corretamente em suas fases iniciais”, diz a Dra. Flávia.

Popularmente conhecida como caspa (quando atinge o couro cabeludo)a dermatite seborreica é uma das doenças mais comuns do inverno, sendo causada, geralmente, por banhos excessivamente quentes. A alta temperatura da água provoca o ressecamento excessivo do couro cabeludo, que já está seco por conta da redução natural da barreira hídrica da pele no inverno. Para compensar, a pele produz ainda mais sebo, deixando o cabelo oleoso e criando um ambiente favorável ao crescimento de bactérias e fungos causadores da caspa.

Enquanto muitos acreditam que esta é uma doença com a qual precisa-se aprender a conviver, a Dra. Flávia esclarece que o tratamento adequado com acompanhamento do dermatologista é capaz de reduzir bastante o quadro. “Há limpadores e hidratantes específicos conforme a intensidade do problema, e algumas vezes é indicado o uso de antifúngicos ou anti-inflamatórios. Tudo vai depender do quadro: intensidade, duração, sintomas, locais afetados… O controle é possível usando produtos adequados, e o paciente pode ficar praticamente sem sinais, assim como o paciente de rosácea.”

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