Placas vermelhas que descamam, eventualmente causam coceira e estão localizadas majoritariamente nos joelhos, cotovelos ou couro cabeludo. Essas são as principais características da psoríase, doença de pele não contagiosa que atinge cerca de 3% da população mundial.

Apesar de não ter uma causa específica, acredita-se que haja uma predisposição genética para a doença, além de fatores emocionais – como o estresse – e também a diabetes serem grandes influenciadores.

Segundo a dra. Flávia Addor, o tratamento varia de acordo com o caso e o paciente, mas é necessário que haja um acompanhamento com o médico dermatologista. “A frequência de visitas também varia muito, sendo mais frequentes na fase de obtenção de controle e espaçando na manutenção”, explica a dermatologista.

Antes de prescrever o tratamento, o dermatologista faz a avaliação para determinar o tipo de psoríase – que pode ser vulgar, pustulosa, eritrodérmica, palmo plantar, ungueal, acompanhada ou não de artrite. A partir daí, é determinado o tratamento ideal, que pode ser com medicamentos mais simples, de uso tópico, até drogas potentes que precisam de monitoramento médico. “A fototerapia também é um tratamento utilizado com bons resultados em lesões extensas, desde que indicado por especialista”, acrescenta Flávia.

Infelizmente, a psoríase também vem sendo associada a doenças relacionadas a problemas metabólicos, como diabetes melitus, hipertensão arterial, hiperolesteronemia e obesidade. Ainda, no Brasil, a grossa maioria dos portadores da doença afirma sofrer preconceito constantemente. “Casos muito extensos e de difícil controle afetam muito a qualidade de vida do indivíduo, levando-o evidentemente a um estado depressivo”, diz Flávia.

Por outro lado, além de todos os tratamentos já disponíveis para o controle da psoríase, uma nova forma de cuidado – natural e de fácil acesso – pode ajudar na melhora do aspecto das lesões: a exposição solar. No entanto, não é recomendado a exposição solar desprotegida e sem moderação: necessário que o dermatologista faça um balanço da relação custo-benefício, para que o sol não acabe danificando a pele mais do que promovendo o seu bem-estar.