A flacidez da pele é um processo natural que ocorre em decorrência de um processo degenerativo da produção de colágeno e elastina, justamente os responsáveis pela firmeza e sustentação da pele. Uma das principais causas é o envelhecimento natural do corpo, onde, a partir dos 30 anos, sofremos com mudanças hormonais que levam ao déficit na produção do colágeno. No entanto, a flacidez também pode ser resultado da exposição excessiva ao raios solares e também da variação de peso, o famoso “efeito sanfona“. “Nesse caso, a flacidez pode ser maior quando há uma perda significativa de peso, cerca de 10%, ou após uma cirurgia bariátrica, por exemplo”, explica a doutora Flávia Addor.
Embora em certos casos, como a cirurgia bariátrica e a gravidez, seja muito difícil prevenir a flacidez e o excesso de pele, a doutora Flávia explica que a adoção de cuidados e hábitos saudáveis pode ajudar a prevenir a flacidez dérmica, como ter uma alimentação saudável, rica em aminoácidos e proteínas e evitar perda de peso súbitas e intensas. “De forma preventiva, na idade entre 45 e 50 anos, adotar o uso de lasers também ajuda a preservar os elementos dérmicos existentes e estimular a formação de colágeno.”
Além do rosto, os braços, as pernas e o abdômen são os locais mais suscetíveis à flacidez, e o tratamento varia de acordo com o local. “Podemos ir desde uso de produtos para prevenir ou atuar como coadjuvantes, como os cremes com ácido hialurônico ou retinol e a ingestão de peptídeos de colágeno, até os lasers, a radiofrequência ou mesmo as cirurgias plásticas para remoção do excesso de pele, em casos de gravidez e cirurgia bariátrica”, diz a doutora Flávia.