Caracterizada pelo aumento da glicose no sangue (hiperglicemia), o diabetes mellitus é uma doença que atinge mais de 16 milhões de brasileiros e que traz, entre as suas consequências, alterações na pele e maior probabilidade de infecções cutâneas.
Saiba como o diabetes modifica a pele
Por ser uma doença sistêmica, o diabetes pode afetar todo o organismo, inclusive a pele. Isso porque costuma aumentar a produção de radicais livres e provocar alterações circulatórias, no colágeno e glicação de proteínas. “Estes fenômenos alteram a capacidade de defesa e recuperação da pele”, contou Dra. Flávia. Além disso, a patologia também está associada à maior propensão a infecções fúngicas e bacterianas que, apesar de comuns, são mais complexas e difíceis de serem tratadas nesses pacientes.
Prevenindo o surgimento de lesões: procure um dermatologista
Seguir a orientação médica para o controle do diabetes é fator primordial na prevenção de lesões na pele. Além disso, é importante se manter atento ao menor sinal de alterações cutâneas, como coceiras, feridas – que demoram a cicatrizar – ou mudanças de cor e procurar, sempre, um dermatologista. “A hidratação e higienização adequadas são fundamentais para a prevenção de irritações e infecções”, pontuou a médica.
Cuidado especial com procedimentos estéticos
Cirurgias e outros processos que, de certo modo, interferem de forma mais radical na pele, demandam atenção redobrada em casos de diabéticos. Já que devido à presença de complicações vasculares que comprometem a circulação sanguínea, esses pacientes possuem uma cicatrização mais lenta. “Somente o médico dermatologista poderá orientar os cuidados, para evitar complicações e tratá-las quando ocorrem”, finalizou Dra. Flávia.
Fonte: DermaClub