A queda de cabelo faz parte do mecanismo de qualquer corpo. Em média, perdemos cerca de 100 fios por dia, seja penteando, durante o sono ou o banho. Faz parte do processo de renovação capilar: um fio cai e um novo nasce no lugar.
No entanto, quando a quantidade de fios que caem ao longo do dia passa a ser visivelmente maior do que a média, é necessário ficar atento, pois o seu corpo pode estar emitindo um alerta de que nem tudo vai bem.
As causas para a queda de cabelo são as mais variadas, podendo ser locais (no próprio couro cabeludo) ou sistêmicos (infecções, problemas nutricionais, hormonais, inflamatórios, etc). “Há também a perda por características genéticas hereditárias, que é a calvície (alopecia androgenética), tanto masculina como feminina. No envelhecimento, também pode se observar um declínio da densidade capilar”, explica a doutora Flávia Addor.
Então, quando devemos começar a nos preocupar com a queda excessiva de cabelo?
Segundo a dermatologista, devemos ficar atento a alguns fatores, como redução do volume do cabelo (perceptível ao fazer um rabo de cavalo, por exemplo), aumento da largura da risca (onde partimos o cabelo) e aumento da altura da testa.
Como há diversas causas que podem ser responsáveis pela queda, o ideal é que o dermatologista fala uma avaliação para identificar o real motivo e indicar o tratamento adequado.
A doutora Flávia explica que o diagnóstico pode ser feito através de diversos exames, que podem ser solicitados se o médico achar necessário. “Além do exame físico do couro cabeludo e outras áreas do corpo, exames de sangue podem ser solicitados. Atualmente, a tricoscopia e o tricograma digitais também são ferramentas importantes no diagnóstico e acompanhamento do tratamento, pois, além de indolores, fornecem informações precisas. ”