Deixar as bochechas rosadas faz parte da rotina de maquiagem das mulheres, com o objetivo de dar “vida” à expressão facial. Algumas pessoas têm, naturalmente, as bochechas rosadas. Mas, em alguns casos, isso pode se tratar de rosácea, uma doença de pele crônica caracterizada pela hiperssensibilidade vascular com repercussões na pele, sobretudo na face, que leva a quadros de vermelhidão, e com a evolução, a lesões similares a acne.
A doença pode acometer qualquer pessoa e tem diferentes tipos de manifestação. Segundo a Dra. Flávia Addor, a rosácea está ligada ao fator genético. “Acredita-se que haja uma predisposição genética que contribua para o surgimento da doença, o que geralmente se manifesta na adolescência”, diz. As áreas mais afetadas são bochechas, nariz, testa e queixo.
Fatores desencadeantes
O aparecimento da rosácea é associada a fatores como a exposição a temperaturas extremas (muito frio ou muito calor), consumo de bebidas alcoólicas e estresse ou ansiedade. Expor-se a esses fatores pode causar evolução do quadro da doença. “A rosácea tem uma evolução para uma alteração da textura da pele, com inflamação, espessamento e fibrose, sobretudo quem é exposto aos fatores desencadeantes”, explica a doutora Flávia.
Tratamento
Não há, a princípio, cura para a rosácea. Por outro lado, tratamentos evitam a piora do quadro. “Dependendo do grau, há uma variedade e cuidados, desde dermocosméticos até laser e cirurgias para retirar a fibrose que se forma em determinadas áreas da face, como o rinofima”, esclarece a dermatologista, ressaltando que cuidados com a alimentação e o estilo de vida entram como tratamentos coadjuvantes.